Delegados pretendem parar o trem da alegria dos detetives
Diretor da DRF não quer que inspetores sejam promovidos na caneta
RIO (Extra) Descarrilou o trem da alegria dos 47 detetives que se tornariam delegados de terceira classe sem concurso público. Um acordo firmado entre o secretário estadual de Segurança Pública, coronel Noaldo Alves Silva, e um grupo de delegados liderado pelo diretor da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Zaqueu Teixeira, garante que o polêmico item do Plano de Cargos e Salários da Polícia Civil será vetado pelo governador Marcello Alencar.
A artimanha, que contraria a Constituição, foi criada através de uma emenda do deputado Délio Leal (PMDB), sendo aprovada pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro durante a votação do projeto de lei que cria o plano.
Agora, os delegados querem marcar uma audiência com o governador para tirar outro trem dos trilhos. Segundo Zaqueu Teixeira, o Plano de Cargos e Salários estabelece um novo cargo: o de comissário de polícia. Para o diretor da DRF, trata-se de um trampolim para que inspetores de primeira classe se tornem delegados sem concurso:
- Isso é uma jogada política para esse pessoal virar delegado. A função de comissário não existe em nenhum estado.
A polêmica não pára por aí. Além disso, o projeto ainda reduz o número de delegados a níveis inferiores ao de 1985. Dos 900 delegados, permaneceriam 500. A proposta surpreendeu a categoria, já que não previa mudanças no cargo.
- O plano só visava aos agentes de polícia. Por isso, não discutimos. Esse item inviabiliza um concurso público para contratação de 276 delegados. Voltamos a 85 - reclama Teixeira, que pretende agendar o encontro com Marcello até terça-feira, quando o governador analisará o projeto de lei. - Se não vetar, exigiremos um plano restabelecendo as condições atuais ou esperaremos pelo novo Governo.
RIO (Extra) Descarrilou o trem da alegria dos 47 detetives que se tornariam delegados de terceira classe sem concurso público. Um acordo firmado entre o secretário estadual de Segurança Pública, coronel Noaldo Alves Silva, e um grupo de delegados liderado pelo diretor da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Zaqueu Teixeira, garante que o polêmico item do Plano de Cargos e Salários da Polícia Civil será vetado pelo governador Marcello Alencar.
A artimanha, que contraria a Constituição, foi criada através de uma emenda do deputado Délio Leal (PMDB), sendo aprovada pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro durante a votação do projeto de lei que cria o plano.
Agora, os delegados querem marcar uma audiência com o governador para tirar outro trem dos trilhos. Segundo Zaqueu Teixeira, o Plano de Cargos e Salários estabelece um novo cargo: o de comissário de polícia. Para o diretor da DRF, trata-se de um trampolim para que inspetores de primeira classe se tornem delegados sem concurso:
- Isso é uma jogada política para esse pessoal virar delegado. A função de comissário não existe em nenhum estado.
A polêmica não pára por aí. Além disso, o projeto ainda reduz o número de delegados a níveis inferiores ao de 1985. Dos 900 delegados, permaneceriam 500. A proposta surpreendeu a categoria, já que não previa mudanças no cargo.
- O plano só visava aos agentes de polícia. Por isso, não discutimos. Esse item inviabiliza um concurso público para contratação de 276 delegados. Voltamos a 85 - reclama Teixeira, que pretende agendar o encontro com Marcello até terça-feira, quando o governador analisará o projeto de lei. - Se não vetar, exigiremos um plano restabelecendo as condições atuais ou esperaremos pelo novo Governo.

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