Dias de Notícias

Notícias escritas e assinadas por mim, Marcelo Dias, a partir de 1998.

quinta-feira, julho 15, 1999

Alexandre Pires não está com hepatite B

Apesar de doença ser sexualmente transmissível, ele não pegou vírus de Carla

RIO (Extra) - Depois do susto, o alívio. Exames mostraram que a ex-loura do tchan Carla Perez não transmitiu o vírus da hepatite B para o namorado, o cantor Alexandre Pires. O líder do "Só Pra Contrariar" já realizou exames para verificar se é portador do vírus. Os resultados foram negativos. No fim de semana, ele tomará a vacina contra hepatite A e B e ela, contra hepatite A.

Somente após ouvir a explicação do infectologista David Uip de que a doença tem cura e outros exames devem ser feitos para se saber se há necessidade de terapias, Carla conseguiu se acalmar.

- Não sabia que existe vacina contra hepatite B. A população tem que se conscientizar de que deve tomar esta vacina - disse Carla.

A apresentadora descobriu na semana passada, após participar de uma campanha de doação de sangue em São Paulo, que é portadora do vírus da hepatite B. Carla já fez exames complementares que diagnosticaram que ela tem "perfil sorológico compatível com baixa infectividade" e que sua função hepática está normal. Agora, ela aguarda o resultado da quantificação viral, que vai dizer se há necessidade de terapia. A resposta deve sair na sexta-feira.

Contágio semelhante ao da Aids

As formas de transmissão e de manifestação do vírus da hepatite B são semelhantes às do HIV, da Aids. O microorganismo também pode permanecer no corpo humano durante anos sem que a pessoa saiba. Os sintomas surgem quando há a formação de cirrose e câncer de fígado. Esses casos de hepatite crônica são raros, representando 5% dos registros médicos.

As principais formas de contaminação pelo vírus são pelo sangue e seus derivados e através de relações sexuais e agulhas contaminadas. Gestantes também podem transmitir a doença para o bebê no momento do parto. A infectologista Jacqueline Menezes, do Hospital dos Servidores do Estado, lembra que o contato próximo entre familiares é outro elemento propagador da doença.

- Pode ser de uma pessoa para outra, com o uso de escovas de dente, talheres e contatos muito próximos, como o beijo, por causa da saliva. Em 90% dos casos, a cura vem com a simples produção de anticorpos - diz a médica, explicando que a vacina anti-hepatite B deve ser tomada três vezes em um período de seis meses.

Com Flávia Junqueira

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

nosssssssssssssa o povo fala mais ke o cú

setembro 01, 2011  

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