Caxias ensina a usar plantas medicinais
Projeto prevê a construção de um posto de saúde que utilizará a fitoterapia
RIO (Extra) - A Secretaria de Saúde de Duque de Caxias se prepara para aplicar a teoria criada por Lavoisier: "Na natureza, nada se cria, nada se perde. Tudo se transforma". Com o Programa de Fitoterapia, a população de Caxias está aprendendo a tirar da natureza o remédio para seus males. São palestras e cursos gratuitos que ensinam a cultivar as plantas, reconhecer espécies e preparar chá e xaropes. A idéia está dando tão certo que em 90 dias sairá do papel um projeto para a construção de um posto de saúde que irá utilizar a fitoterapia para combater problemas respiratórios, intestinais e até contusões, entre outros males. Se o projeto der certo, será adotado na rede hospitalar de Caxias.
Nos cursos, que duram até 45 dias, são ensinadas à população técnicas de cultivo, identificação de ervas, receitas, além de informações agronômicas e sobre os princípios ativos das plantas. A inscrição para os curso pode ser feita pelo telefone 776-4235 (ramal 234). Para isso, é necessário também o interesse da comunidade, que deve formar grupos e indicar um local para a sala de aula.
O projeto do "posto de saúde natural" terá uma unidade-piloto instalada em um bairro a ser escolhido e o trabalho de pesquisa será desenvolvido junto com a Universidade do Grande Rio.
- A fitoterapia ainda não tem muita credibilidade devido à forte pressão dos grandes laboratórios. O Ministério da Saúde tem um estudo sobre o uso de ervas medicinais e a nossa intenção é desenvolver um polo referencial no estado. Assim que houver aceitação popular, expandiremos o projeto para toda a rede - explica o secretário de Saúde, Danilo Gomes.
As plantas serão cultivadas no horto florestal. Há dez anos, a extinta Central de Medicamentos tentou emplacar a fitoterapia em Duque de Caxias, mas fracassou. No Rio, um laboratório oficial na Ilha do Governador produz xaropes e remédios naturais usados na rede municipal.
- Trata-se de um trabalho de longo prazo que procura oferecer alternativas ao tratamento tradicional, muitas vezes caro para as pessoas. O Brasil é riquíssimo em flora medicinal e precisamos aproveitar isso - afirma Gomes.
A coordenadora do Programa de Fitoterapia, Sandra Rosa, lembra que os chás se destinam ao tratamento de males simples e que, mesmo assim, é preciso que haja orientação médica.
RIO (Extra) - A Secretaria de Saúde de Duque de Caxias se prepara para aplicar a teoria criada por Lavoisier: "Na natureza, nada se cria, nada se perde. Tudo se transforma". Com o Programa de Fitoterapia, a população de Caxias está aprendendo a tirar da natureza o remédio para seus males. São palestras e cursos gratuitos que ensinam a cultivar as plantas, reconhecer espécies e preparar chá e xaropes. A idéia está dando tão certo que em 90 dias sairá do papel um projeto para a construção de um posto de saúde que irá utilizar a fitoterapia para combater problemas respiratórios, intestinais e até contusões, entre outros males. Se o projeto der certo, será adotado na rede hospitalar de Caxias.
Nos cursos, que duram até 45 dias, são ensinadas à população técnicas de cultivo, identificação de ervas, receitas, além de informações agronômicas e sobre os princípios ativos das plantas. A inscrição para os curso pode ser feita pelo telefone 776-4235 (ramal 234). Para isso, é necessário também o interesse da comunidade, que deve formar grupos e indicar um local para a sala de aula.
O projeto do "posto de saúde natural" terá uma unidade-piloto instalada em um bairro a ser escolhido e o trabalho de pesquisa será desenvolvido junto com a Universidade do Grande Rio.
- A fitoterapia ainda não tem muita credibilidade devido à forte pressão dos grandes laboratórios. O Ministério da Saúde tem um estudo sobre o uso de ervas medicinais e a nossa intenção é desenvolver um polo referencial no estado. Assim que houver aceitação popular, expandiremos o projeto para toda a rede - explica o secretário de Saúde, Danilo Gomes.
As plantas serão cultivadas no horto florestal. Há dez anos, a extinta Central de Medicamentos tentou emplacar a fitoterapia em Duque de Caxias, mas fracassou. No Rio, um laboratório oficial na Ilha do Governador produz xaropes e remédios naturais usados na rede municipal.
- Trata-se de um trabalho de longo prazo que procura oferecer alternativas ao tratamento tradicional, muitas vezes caro para as pessoas. O Brasil é riquíssimo em flora medicinal e precisamos aproveitar isso - afirma Gomes.
A coordenadora do Programa de Fitoterapia, Sandra Rosa, lembra que os chás se destinam ao tratamento de males simples e que, mesmo assim, é preciso que haja orientação médica.
